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Subimos a Ilha do Pico para vos contar tudo!

Ricardo Silveira e João Rodrigues são dois amigos que têm em comum o gosto pela aventura e adrenalina. Foi durante uma conversa no verão de 2017, quando ambos se encontraram por acaso na fabulosa Ilha do Pico, surgiu este projeto de subirem juntos o Pico, mas com neve.

Seguiu-se depois a organização desta viagem por etapas, começando pela previsão das temperaturas e identificação do material adequado às dificuldades climatéricas a que iriam estar sujeitos. Afinal, “iria ser uma subida bem mais difícil com neve, pois sem neve não levamos metade do equipamento, tanto no corpo como nas costas.”

Segundo Ricardo, “sempre foram pensadas duas pessoas, porque nas condições em questão a logística seria muito maior caso o número aumentasse. Estamos agradecidos à Top Atlântico, Laser 2001 e a Associação Os Montanheiros.”

O projeto tornou-se então realidade no dia 18 de abril deste ano, assim que as condições climatéricas, leia-se descida da temperatura e aparecimento de neve ou gelo, o permitiram e lá partiram da Furna Abrigo a 1440 metros de altitude.

Com um único objetivo em mente, o de alcançarem o topo da montanha ou “Top de Portugal” como apelidaram, concretizar esse desejo “é uma sensação de auto-superação, pois vamos pelo caminho à espera de mais e mais dificuldades e quando chegamos é muito bom.

A primeira coisa que pensei foi ‘tenho que descansar’ e depois ‘tenho que registar este momento’”, revelou-nos João.

Sobre a intenção de repetir a experiência, a resposta foi unânime e ambos responderam que sim, muito pela sensação gratificante que é chegar ao topo, poder desfrutar de uma vista magnífica e única, mas também pela superação das dificuldades.

Levaram ainda consigo uma bandeira da Top Atlântico, com a qual costumam viajar frequentemente, em jeito de partilha deste feito com as pessoas da agência por todo o apoio disponibilizado desde o início.

Para além da subida ao Pico, João e Ricardo aproveitaram esta viagem para conviver com alguns amigos locais, passear um pouco e, claro, saborear a gastronomia local. Como ambos partilharam, “só conhecer a Ilha do Pico já vale a pena, pela sua beleza natural e pelas suas gentes.”

Quando questionados sobre o significado desta viagem, eis as respostas…

“A minha viagem à Ilha do Pico é uma viagem para repetir muitas e muitas vezes, pois é uma ilha que tem uma energia muito positiva. Quando lá estamos, senti­mo-­nos exploradores à descoberta de lugares lindos, tanto para caminhar como para nadar ou simplesmente contemplar.”

“A minha viagem à Ilha do Pico foi inesquecível e viciante.”

A segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores tem a mais alta montanha de Portugal, mas o seu encanto vai mais além. Visitar o Pico é uma experiência que nos transporta para um cenário rural ainda muito autêntico.

É percorrer as estradas partilhadas com o gado que caminha vagarosamente ou com as vinhas emolduradas por muros de pedra vulcânica, observar baleias e golfinhos, conhecer a história dos baleeiros, viver as festas populares junto de pessoas genuínas e bem dispostas. Quem se aventura?

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