11 erros comuns que (quase) todos os viajantes fazem
Viajar é sempre uma experiência rica em emoções. Sonhamos, imaginamos como será, fazemos mil e um planos. Só que pelo caminho, muitas vezes, também caímos em alguns erros. É tão normal! O melhor é ter em mente quais são esses erros e, na próxima vez que embarcar para um novo local, fazer diferente. É que viajar também tem disto: é uma eterna (e maravilhosa) aprendizagem. Vamos lá conhecer quais são os erros mais comuns dos viajantes?
1- Encher demasiado a mala
“Só mais uma peça”, “E se faz frio o que visto?”, estes são alguns dilemas que levam muitos viajantes a encher a mala de viagem com roupa e mais roupa que, na maioria das vezes, não irão utilizar. Procure fazer uma escolha inteligente do que irá levar e reserve espaço na mala para coisas únicas: os souvenirs locais. Além disso, na altura de caminhar com a mala de um lado para o outro, será sempre mais fácil.
Por último, procure relaxar lembrando-se que poderá sempre comprar alguma coisa necessária de última hora no local em questão.
2- Não pesquisar sobre o destino ou pesquisar em demasia
Aqui os viajantes dividem-se entre os totalmente espontâneos e os que já conhecem cada monumento ao detalhe ainda antes de chegarem. Acreditamos na sabedoria popular e que, por isso, “no meio está à virtude”. Procure definir quais os locais imprescindíveis para ir, conheça os meios de transporte e tenha um ou outro restaurante e museu em mente. Peça algumas sugestões à sua agência de viagens e pergunte aos amigos que já foram. É sempre bom ter algo recomendado por alguém de confiança.
No entanto, não defina milimetricamente o seu dia, de forma a dar espaço à surpresa e aos desejos de última hora.
3 – Não ter atenção ao passaporte ou cartão de cidadão
Por atenção dizemos não cumprir estas 2 regras tão simples e que tantos stresses poupam:
- Confirmar sempre e atempadamente a validade dos documentos;
- Fazer uma cópia dos documentos e/ou ter os mesmos digitalizados no e-mail.
4 – Não conferir a localização exata do Hotel
O hotel (ou outro tipo de alojamento escolhido) será a sua base. De onde parte e regressa todos os dias. Portanto, a localização será sempre um ponto a ter em conta. Se ao marcar o hotel leu “perto do centro” ou “mesmo no centro”, excelente. No entanto, não deixe de o confirmar antes de marcar. Por vezes “o perto” torna-se relativo – 25 minutos para uns viajantes é perto, para outros uma eternidade.
Garanta, acima de tudo, que faz uma escolha consciente.
5 – Não fazer uma gestão inteligente das taxas de câmbio
Mas o que é que isto significa? Muitos viajantes acabam por gastar um montante desnecessário em taxas de câmbio que poderia ser evitado.
Algumas dicas:
- Procure saber quais as taxas que o seu banco cobra. Não cobra? São muito pequenas? Fantástico. Caso contrário, continue a ler.
- Se for para um país cuja moeda não é o Euro, procure trocar algum dinheiro ainda em Portugal. Por norma, terá sempre uma taxa de câmbio mais atrativa do que no aeroporto ou na cidade para que irá viajar.
- Utilize apps/cartões como o Revolut ou a portuguesa Moey! pois permite-lhe ter as melhores taxas.
6 – Não fazer um seguro de viagem
A ideia de que os azares acontecem apenas aos outros leva muitos turistas a não subscreverem um seguro de viagem. Evite complicações e tenha uma viagem tranquila com este simples gesto. Saiba que os seguros de viagem também previnem alguns gastos caso tenha que cancelar a sua viagem devido a imprevistos. E nos tempos que correm, entre fenómenos da natureza até e surpresas fruto desta pandemia , os imprevistos podem de facto acontecer.
7 – Não mergulhar na cultura nem interagir com a população local
Uma das partes mais incríveis de viajar – talvez mesmo a mais – é envolver-se numa nova realidade, maravilhar-se com essa diferença. Para isso é fundamental ser curioso: opte por sair um pouco das zonas turísticas, comer em restaurantes regionais, demorar-se a observar o rodopio ou mesmo fazer tours com locais (pergunte ao seu agente de viagens ou se já estiver no destino, faça uma pesquisa breve pela internet e irá encontrar muitas tours, algumas delas grátis).
Além disso, crie oportunidades para interagir com os locais, seja numa mercearia, num café, procure fazer questões sobre sítios a conhecer, gastronomia típica. Além da utilidade das próprias respostas, estará, acima de tudo, a viajar de uma forma incrivelmente rica.
8 – Tirar demasiadas fotos
A pressão de guardar todos os momentos e todos os locais leva imensos viajantes a cair neste erro – ver sítios bonitos através das câmaras fotográficas. Com isto a viagem, a que está a acontecer naquele preciso momento, fica obviamente comprometida, deixando de desfrutar do momento, com a leveza necessária, e passando a estar mais preocupado em tirar “a fotografia perfeita”.
Deixamos uma sugestão: estabeleça uma meta consigo mesmo. Por exemplo, numa semana de viagem tire no máximo 70 fotografias. E já sabe: aproveite!
9 – Ter um roteiro demasiado preenchido
Este é um erro bastante comum: tentar ver tudo num curto espaço tempo, tornando a experiência de viajar numa corrida (literal) contra o tempo. Muitas vezes isso causa tensão no viajante e no grupo/casal, acabando, em, última instância, por não aproveitar a viagem.
Não caia neste erro e lembre-se: poderá sempre voltar para descobrir o que não teve oportunidade. Além disso, o que irá conhecer será de uma forma muito mais proveitosa.
10 – Viajar apenas no verão
Infelizmente, muitos viajantes concentram a maioria das viagens no período do verão. Claro que o verão tem características próprias que tornam certos destinos mais apetecíveis. No entanto, para outros países, poderá ser mais interessante viajar, por exemplo, no Outono. Além de ter menos turistas, de poder viajar de uma forma mais autêntica, os preços serão também mais em conta.
11 – Fazer uma má gestão do dinheiro
Fazer uma má gestão do dinheiro não significa necessariamente gastar muito dinheiro. Acima de tudo, é fazer uma gestão pouco equilibrada face ao benefício.
Ou seja, por vezes muitos viajantes, procurando poupar dinheiro, acabam por perder ou mais tempo/ou uma experiência memorável. Por exemplo, num city-break optar por voar para um aeroporto mais distante, tirando-lhe tempo que necessita para conhecer um local; ou deixar de ir a um espetáculo (que só acontece naquela cidade) pelo custo. Por outro lado, por vezes cai-se em gastos desnecessários, como comprar algum snack numa zona extremamente cara (algo que poderia ter sido evitado com algum planeamento) ou comprar demasiado souvenirs, muitos deles que nunca irá utilizar.
Erros finalizados, o importante agora é acertar o passo para as próximas viagens que estão por vir.
Até lá, deixamos-lhe uma sugestão: sonhar com os países mais bonitos do mundo.