Conheça os gestos que não deve fazer numa viagem
Sabemos bem como os gestos podem valer mais do que mil palavras, principalmente em viagem. São ideais para agilizar uma conversa mais complicada ou até criar empatia com pessoas cuja língua não dominamos. Por outro lado, também é verdade é que em algumas situações muito particulares os gestos podem trair-nos, tendo um significado para o recetor totalmente diferente daquele que era a nossa intenção. Está curioso? Descubra aqui os gestos que não deve fazer numa viagem.
O polegar – concordar ou não concordar? Eis a questão.
Começamos a nossa lista de gestos com um dos movimentos mais utilizados pelos ocidentais. Se por cá expressa agrado, concordância ou um like a mais nas redes sociais, no Médio Oriente, América do Sul e África Ocidental as coisas mudam de figura.
Nestes locais, o significado é semelhante ao nosso dedo do meio estendido – uma mensagem claramente ofensiva. Apesar de muitos dos locais saberem que no ocidente o significado é distinto, procure evitar utilizar este gesto. De certeza que tudo irá correr melhor!
OK ou KO na hora? Vamos descobrir
O que é que este gesto poderá ter de mal? Em Portugal, surge para elogiar algo bem feito, como por exemplo “aquele almoço” que está no ponto. Pode também ser pura e simplesmente a representação de um zero.
No entanto, as coisas mudam de figura no Brasil. Aqui o zero que falámos anteriormente pode significar que está a chamar alguém de zero à esquerda ou que a pessoa é um idiota.
Em outros países da América do Sul é utilizado também como forma de insulto aos homossexuais. Já no Médio Oriente é feito quando alguém quer amaldiçoar uma outra pessoa.
Como as coisas mudam de local para local, não concorda?
Dedos cruzados – um símbolo de boa sorte ou uma falsa jura?
Quantas vezes não fez este gesto para atrair ou desejar sorte? Apesar de para nós ser um gesto de simpatia, no Vietname é daqueles que deve evitar a todo o custo, pois equivale a ter o dedo do meio esticado. Na Alemanha está relacionado com falsas juras.
Oferecer algo com uma mão? Talvez não…
Provavelmente, nunca pensou muito sobre a forma de entregar um presente. Até porque um presente é um presente, certo? Errado, pelo menos no Japão.
No país do sol nascente é esperado que as pessoas ofereçam as coisas com as duas mãos. O mesmo se aplica numa situação clássica de pedir para tirar uma fotografia. Se este pedido for feito a um japonês, lembre-se de entregar o telemóvel ou a câmara com as duas mãos. Caso contrário poderá transmitir desdém.
Sinal de V – vitória ou derrota na certa?
Este gesto ficou popular durante a 2ª Guerra Mundial, principalmente associado ao primeiro ministro do Reino Unido da altura, Winston Churchill. O “V” aqui significa vitória, já nos EUA pode também ter a conotação de paz. No entanto, se for à Austrália e fizer este gesto com a palma da mão virada para dentro, cuidado. É como se estivesse a dizer um “não me chateies” (mas através de palavras menos simpáticas do que as que colocamos aqui).
Mostrar a palma da mão? Pode não ser a melhor opção
Um simples pedir alguém para parar, pode transformar-se em algo bem mais complicado na Grécia. A explicação está na História. Dizem que o gesto remonta ao período Bizantino, quando se humilhava os prisioneiros que estavam algemados esfregando excrementos na cara dos mesmos. Portanto, não se esqueça: nada de mostrar a palma da mão numa viagem à Grécia.
É curioso como o significado que colocamos num simples gesto pode mudar tanto de país para país.
No entanto, é esta mesma diferença que faz com que viajar seja um exercício tão fascinante. Se o lado humano das viagens o fascina, então continue a viajar e descubra quais são os 5 povos mais simpáticos do mundo.